
Não era fake nem nada
Era um maluco de pedra
Com conta verificada
Não era fake nem nada
Era um maluco de pedra
Com conta verificada
Não acredito no horizonte
Sei que tem algo mais adiante
Fingindo-se de distante
Por lançar palavras contra a correnteza
E enxergar beleza na ponta da lança
Um passo à frente, um mundo adiante
Às vezes tudo que eu quero
é absolutamente
nada.
De boa em Lisboa
Meu passo à toa
Sob o sol de Pessoa
Só gravidade
Sem pressão
Eu, você e sua mão
De uma ideia, surgiu
Um mundo novo em anil
Você viu?
Apesar dos pesares
Pés como penas
Eu sigo pisando
Seu cabelo está errado – Passado!
Seu jeito é diferente – Presente!
Cê brilha no escuro – Futuro!
Em pequenas ondas rumo ao cais
A sombra de um caiaque se desfaz
Onde havia caos, não há mais