
Pegou a mão dele. Sentiu que era tão fácil. Estar ali, estar com ele, estar bem. Destino? Nah, nada tão premeditado. Era a magia do acaso mesmo, que costura um coração do Norte a um do Sul. Ultrapassa fronteiras imaginárias e une cordões reais. Amarra dois em um. Mas com a corda solta, com o riso solto, pensamento solto. Um nó mal feito com muito carinho. O braço dele ao redor do outro parecia um laço. Embrulhados para o presente. Enlaçados nos cobertores, sonhavam. Nós se desfazem. Nós, não.