
Ando descalça. Sinto nas solas dos pés o toque da terra. Como um apoio materno, mantendo-me ereta. Sem me apontar caminho ou direção. A andança é minha. Se tropeço, apoio duro do chão. Quando levanto, sinto a terra na mão. Um beijo molhado de barro que me alenta a reatar o movimento. Cada passo, na lama ou no cimento, entrelaça um novo caminho, que você chama de destino. Eu chamo de opção.