por Cassiano Rodka
Comecei a semana bem. Arranjei-me uma virose e, meu computador Jimmy – fiel nos problemas, como sempre – arranjou um vírus para ele. Uma indisposição incessante ronda nosso quarto e olhamos um para o outro como se esperássemos uma resposta alheia, ou um comentário qualquer. Olhamo-nos como estranhos cúmplices, dois desconhecidos que encontram-se perdidos no deserto. Que não se conhecem, mas se compreendem, como quando vemos nossa imagem refletida no espelho e reconhecemo-nos com desconfiança. Às vezes é bom proporcionarmos um apagão. E assistirmos as estrelas, o reacender das velas e a felicidade que mora em um violão.