por Cassiano Rodka
Nem por pesca, nem por dores
Que seguiram a remar
Encontravam-se perdidos
Nos diversos tons do mar
Seja marinho ou celeste
Claro, escuro ou de pintar
Tão azul era o caminho
E o barco, devagar
Em correntes de incerteza
Em marés de azar
Seguiam as pás remando
Sem sair do lugar
Mas quem sabe traga o vento
Novas rotas a traçar
Se mesmo o mar se reinventa
E o que resta é remar.